Quando falamos em estratégia econômica para uma empresa, automaticamente nos referimos a alcançar novos mercados e nichos de consumidores e consequentemente, nos tornarmos mais fortes e presentes diante da concorrência.
Por este motivo, muitos empresários têm optado por fazer uma reorganização societária, utilizando operações como fusão, incorporação, cisão e Joint Venture de empresa.
Neste artigo, vamos falar um pouco sobre cada uma dessas operações.
Continue conosco e excelente leitura!
Reorganizar estruturas empresarias tem se tornado prática comum em um mercado tão globalizado que impõe competitividade diante de um público consumidor cada vez mais exigente e diferenciado.
Então, se unir com outras empresas, vender uma parte da empresa ou transferir parte do patrimônio de um negócio, têm sido uma boa prática para muitas empresas que querem diversificar e sem manter ativas no mercado.
Abaixo, vamos listas as operações mais comuns, lembrando que, pequenas e médias empresas têm buscado estas operações como forma de crescer e diversificar a sua marca.
A fusão de uma empresa é uma operação muito comum e nesta modalidade há um reestruturação societária, ou seja, tem como objetivo a reorganização empresarial de um negócio.
Nesta operação, duas empresas distintas ou concorrentes, se juntam para formar uma única empresa.
Esta nova sociedade está respaldada pela Lei 6.404/79, mais conhecida como Lei das Sociedades por Ações, através do artigo 228.
Um exemplo de fusão aqui no Brasil foi a operação que uniu os bancos Itaú e o extinto Unibanco.
Disposta no artigo 227 da Lei 6.404/79, nesta operação, uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que também absorve os seus direitos e obrigações da incorporada.
O propósito de uma operação de aquisição é totalmente estratégico, visando a presença da empresa em novos mercados.
Exemplo: aquisição do Waze pelo Google.
Consiste em transferir parcelas do patrimônio de uma empresa para uma ou mais empresas.
O processo de cisão pode ser total ou parcial, mas, independentemente de qual seja feito, o direito sucessório e as obrigações, serão referente apenas ao que foi transferido para a outra parte.
Esta modalidade esta disposta no artigo 229 da Lei 6.404/79.
Um exemplo de cisão foi entre a Sony e a Ericsson, nascendo a Sony Mobile.
Uma estratégia de Joint Venture é um acordo comercial. É quando duas empresas identificam uma oportunidade de mercado e criam uma terceira empresa por um determinado período ou por uma determinada causa específica.
Estas empresas partilham lucro, prejuízo, riscos e a gestão do negócio, uma vez que o investimento para tal projeto pode demandar um alto investimento.
As empresas podem se unir de duas formas:
– Joint Venture Societária: criação de uma nova empresa com personalidade jurídica.
– Joint Venture Contratual: sem a formação de uma nova empresa.
Um exemplo interessante de Joint Venture foi entre a Unilever e a Perdigão. Em 2011, a Unilever vendeu a marca Becel para a Perdigão, que disponibilizou a sua estrutura de venda e distribuição, enquanto a Unilever entrou com todo o equipamento e a mão de obra.
Independentemente do processo escolhido, as operações acima mencionadas garantem benefícios financeiros, estando sempre relacionados ao desempenho econômico das empresas envolvidas assegurando:
– abrangência da marca;
– diversificação do mercado;
– aumento de receitas;
– redução de custos;
– redução de riscos;
– vantagens de atuação.
Não há uma fórmula mágica para identificar qual é a melhor modalidade para uma empresa. Esta decisão deve ser tomada baseada em um plano de negócios que deve ser traçado através dos objetivos a serem atingidos pela empresa, levando sempre em consideração metas e resultados, bem como, os objetivos a serem atingidos.
Sempre que houver uma transação de compra e venda de uma empresa, é necessário avaliar o melhor processo para que a operação venha a ser bem-sucedida.
Por isso, é interessante, contar desde o início com a assessoria de um bom advogado com expertise no Direito Empresarial para construção das estratégias e demanda de ajustes necessários para que as mudanças sejam as mais condizentes com os objetivos da empresa.
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